Motivação - os dois lados da moeda

postado originalmente na fanpage Tutus Administratus.


13/06/1961: Santos 5-4 Racing de Paris. Foto STAFF/AFP/Getty Images, do livro PELÉ-MINHA VIDA EM IMAGENS (divulgação/Cosac Naify)
A motivação é um processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços em direção a um objetivo ou alcance de determinados objetivos, segundo Stephen Robbins. Na vida, cada um encontra seu momento chave para conseguir sucesso com suas metas. Certas experiências são capazes de dar respaldo suficiente para a mover-se com persistência, direção e intensidade em direção ao objetivo.

A motivação requer a existência de três processos, podendo ser compreendida da seguinte forma: (1) qual é a intensidade que está a ser aplicada em torno do objetivo? O esforço é suficiente? Porém, não basta apenas esforço, é fundamental dar uma direção a ele, portanto, a pergunta que vem é se (2) está direcionando corretamente o esforço na busca do objetivo. Com a intensidade e a direção, muito provavelmente pode-se obter o que deseja logo na primeira tentativa, mas e se não conseguir? Ou melhor, quem direcionou o esforço desistiu na primeira tentativa ou (3) persistiu duas, três ou quantas vezes fosse necessário para atingir o objetivo?

Motivação vai muito além do que vídeos e discursos coesos. É a força que move o mundo. O conceito técnico explica que sem os três processos, o objetivo pretendido nunca será alcançado, porque, em algum momento, a falta de apenas um acarreta no prejuízo de não almejar o objetivo pretendido.

Todavia, existe algo que precede aos três processos técnicos pertinentes à motivação que, sem ele, seria impossível proceder para o objetivo: o desejo incansável e inabalável de querer, ou melhor, o motivo íntimo que permite alguém querer algo - nada mais é do que o outro lado da moeda da motivação, é a motivação emocional. Se de um lado existe uma orientação motivacional capaz de oferecer o subsídio teórico, existe do outro, uma razão particular e íntima para fazer com que a intensidade, direção e persistência nunca se esgotem diante do infortúnio. Alguns chamam de fé, outros cham de vontade, querer. Vários nomes existem, mas basta apenas compreender que a técnica não basta por si só, é preciso caminhar junto com o bom uso de uma esfera ainda desconsiderada, a emoção ou, como dizem os poetas, o coração.

Referências:

- ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002
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